Opinião
Só porque tem proteína, não quer dizer que seja bom…
Nos últimos meses/anos, começaram a aparecer no mercado alguns produtos que podemos apelidar de “oportunistas da proteína” e que se aproveitam da falta de literacia nutricional.
Nos últimos meses/anos, começaram a aparecer no mercado alguns produtos que podemos apelidar de “oportunistas da proteína” e que se aproveitam da falta de literacia nutricional.
O que está ao meu/nosso alcance para melhorar este estado de coisas, humildes leitores sem responsabilidades governativas?
As medidas políticas relativas à alimentação quase que podem ser vistas com a mesma emergência com que hoje falamos das alterações climáticas.
Bebe-se muito em Portugal (como em quase toda a Europa), cada vez mais cedo e a dependência do álcool quase quadruplicou em dez anos.
Sabendo do impacto que os alimentos ultraprocessados podem ter nas pessoas mais vulneráveis e dos elevados números de excesso de peso, cabe à política fazer o seu papel na regulação do mercado.
Os dias 26 dezembro e 2 janeiro devem ser dias de regresso à rotina alimentar. Nenhuma pessoa é um “caixote do lixo” para continuar a comer os restos, porque simplesmente “custa deitar fora”.
A discussão já não está ao nível de se saber se estes fármacos resultam. Já se percebeu que sim e que serão fulcrais para o tratamento da obesidade e todas as complicações de saúde a ela associadas.
Da próxima vez que pensar “mas isto agora com a idade já não vai lá” faça um rápido exercício de voltar uns anos ou décadas atrás e ver tudo o que mudou no seu estilo de vida.
A nutrição personalizada será sem dúvida o futuro, mas para isso é necessário saber crescer de forma cientificamente sustentada.
A postura purista e fundamentalista dos profissionais de nutrição é um entrave sério à criação de empatia e confiança no processo de gestão do peso.
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