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Alvarinho de Norte a Sul

23 de abril de 2021
21:00

A casta Alvarinho é indissociável do vale do rio Minho, responsável pelos melhores vinhos galegos do lado de lá da fronteira e, no lado de cá, dos notáveis brancos de Monção e Melgaço, sub-região dos Vinhos Verdes que tem vindo a ganhar uma cada vez maior autonomia. Hoje, Monção e Melgaço integra cerca de 1700 hectares de vinha, dos quais 1300 plantados com Alvarinho. Ali trabalham mais de 2000 viticultores e quase 70 engarrafadores que colocam no mercado mais de 250 marcas de vinho vendido a um preço médio bem interessante, importante gerador de riqueza para toda esta região. Mas uma uva não faz uma região e o sucesso dos vinhos de Monção e Melgaço assenta numa complexa conjugação de clima, solos, castas e gentes. Do mesmo modo, nenhuma região se pode arrogar proprietária de uma casta e, muito naturalmente, as qualidades da Alvarinho levaram esta uva, primeiro, para o resto da região dos Vinhos Verdes e, depois, para o resto do país. Uma das razões do sucesso da casta, para além da óbvia qualidade, é a sua enorme adaptabilidade a diferentes solos e climas. E também a capacidade de mudar o perfil de aromas e sabores em função do local onde está plantada e das técnicas de vinificação utilizadas. Hoje encontramo-la em diversas regiões de Portugal, originando brancos distintos, elegantes e longevos. Nesta prova exclusiva do Portugal à Prova, provamos os vinhos Cortes de Cima Alvarinho branco 2018, Adega Mãe Alvarinho branco 2017, Quinta do Regueiro Barricas Alvarinho branco 2019 e Anselmo Mendes Parcela Única Alvarinho branco 2018.

  • Prova por
  • Luís Lopes

    Luís Lopes

    Jornalista, fundador e director da revista Grandes Escolhas

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