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Francisca Gorjão Henriques
Jornalista
Sou licenciada em Comunicação, mas o PÚBLICO foi a minha escola de jornalismo. Passei 14 anos na secção de política internacional a explorar, sobretudo a Ásia – um continente que é um mundo. O que tem em comum uma escola de crianças migrantes em Pequim com uma família de classe média de Tóquio? Uma escritora em Goa à procura da sua identidade com o maior bairro de lata de Bombaim? O descer da bandeira portuguesa em Macau com um périplo pela cozinha tailandesa? Nada e muito. Todas as reportagens foram lições de como cada lugar é múltiplo. Gosto de pensar que esses anos me ajudaram nos passos que vieram a seguir. Desde Março de 2012 que co-edito a revista 2, procurando histórias que tentem ir ao fundo das coisas e que, não sendo o fim da história, sejam pelo menos um belo fragmento.
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Gastronomia portuguesa
“Ainda somos exóticos na Europa. Ninguém nos conhece. Como é possível?”
Portugal está a fazer o que é preciso para aproveitar a obsessão global pela gastronomia? Existe uma estratégia? Sabemos o seu peso económico? Para José Avillez, por exemplo, falta um rosto, alguém que a personifique, “tal como McNamara personifica a onda da Nazaré”.
Alexandra Prado Coelho (e ) , Francisca Gorjão Henriques (Texto) e Miguel Feraso Cabral (Ilustração) -
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