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Sofia Lorena
Jornalista
Uma noite, em Janeiro de 1991, a minha mãe apanhou-me a escrever Saddam Hussein numa folha de papel, olhos colados ao ecrã da televisão. Estranhou. Eu estava na preparatória e colaborava no Sinal Mais. Pareceu-me importante saber escrever o nome do homem que estava em todas as notícias. Imagino que estivesse fascinada com a importância que era dada a algo que me parecia estar a acontecer noutro mundo. Aos poucos, percebi que o mundo é só um e que uma decisão tomada em Washington pode mudar para sempre a vida de alguém em Bagdad. Em 2003, estava no Iraque quando Saddam foi capturado. Em 2010, regressei para uma série de reportagens (Prémio Gazeta). Vi guerras e tive a imensa sorte de ver revoluções. Nunca mais parei de fazer do outro mundo o meu. E até aprendi a escrever Saddam em árabe.
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