Poucos jornalistas podem começar uma autobiografia desta forma: "Fui redactor, editor e director numa publicação, com a qual eliminei toda a concorrência." É verdade que já não me revejo na construção de monopólios e que tudo aconteceu quando o meu corpo ainda nem tinha acomodado a adolescência. Era uma revista sobre um jogo a que chamávamos futebol-carica. Textos martelados numa máquina de escrever e fotografias recortadas de revistas. Tudo colado, fotocopiado e agrafado. Entre essa primeira experiência no jornalismo e a minha entrada no PÚBLICO, em 1999, aconteceram muitas coisas. Hoje sou jornalista na secção Mundo. Fui redactor e editor do PÚBLICO Online, editor de Multimédia e de Redes Sociais. Gosto de escrever sobre tecnologia. Gosto de fazer muitas coisas, muito diferentes. Como disse o comediante norte-americano Bill Hicks: “It’s just a ride.” “E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.” Só não gosto de usar expressões em inglês e de citar Fernando Pessoa.