20 vinhos arrebatadores para beber a dois no São Valentim (ou quando for)
São vinhos que no último ano entusiasmaram os críticos de vinhos do PÚBLICO e que arrebatarão qualquer coração enófilo. Para momentos especiais, a 14 de Fevereiro ou em qualquer outro dia do ano.
Mais de 300 vinhos passaram pelo crivo dos nossos terroiristas no último ano — e mesmo nas primeiras semanas de 2024. Estes estão entre aqueles que os críticos do PÚBLICO pontuaram melhor, só vinhos portugueses. Rosés, brancos, tintos, espumantes e fortificados, porque no amor, como no vinho, não há só uma cor. De várias regiões, do Norte ao Sul do país e das ilhas também, misturando (ou não) diferentes uvas e mostrando terroirs distintos. A partir de 10 euros.
Nome Covela Rosé 2022
Produtor Quinta da Covela, Baião
Castas Touriga Nacional
Região Vinhos Verdes
Grau alcoólico 12,5 por cento
Preço (euros) 10
Pontuação 91
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova Rosé de estilo moderno, cor aberta, muito limpo e definido, delicado, elegante e harmonioso. Oferece no aroma evidentes sensações de frutos vermelhos frescos à mistura com discretas nuances florais. Na boca é seco, com densidade, textura macia e aveludada, acidez limpa que remete para a frescura das fontes graníticas. O final é intenso e harmonioso e convoca para a vocação mais gastronómica. Tem selo de agricultura biológica, praticada numa zona em que a influência atlântica começa a dar lugar à região do Douro.
Nome Quinta da Gaivosa Rosa Celeste Rosé 2021
Produtor Alves de Sousa
Castas Tinto Cão
Região Douro
Grau alcoólico 12,5%
Preço (euros) 57,60
Pontuação 93
Autor Pedro Garcias
Notas de prova Feito basicamente com uvas de Tinto Cão (levou apenas um pouco de Touriga Nacional), é um vinho cheio de frescura e finesse, que revela bem a delicadeza “feminina” da casta Tinto Cão, cujos vinhos, bastante resistentes à passagem do tempo, parecem saídos de um jardim orvalhado com alguns arbustos de mirtilos e árvores de frutos vermelhos pelo meio.
Nome Quinta da Fonte Souto Rosé 2022
Produtor Symington Family Estates
Castas Aragonês
Região Alentejo
Grau alcoólico 13%
Preço (euros) 12,49 (vinha.pt)
Pontuação 91
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova Rosé de estilo moderno na cor aberta e cobreada, corpo redondo, muito elegante, sabores afinados e grande aptidão gastronómica. Longe de ser um vinho de Verão, este é um rosé muito sério, com muito boa estrutura e alguma complexidade, que pede lugar à mesa com opções alargadas e para todo o ano. Cheio e gordo, na boca é também intenso e elegante, com acidez muito assertiva a dar prolongamento e profundidade à prova. Belo rosé!
Nome Barão do Hospital Alvarinho Reserva Branco 2020
Produtor Falua
Castas Alvarinho
Região Vinhos Verdes (Monção e Melgaço)
Grau alcoólico 13,5%
Preço (euros) 24 (PVP recomendado)
Pontuação 93
Autor Ana Isabel Pereira
Notas de prova Um branco intenso, encorpado e multicamada, que mostra outro lado do Alvarinho, mantendo-se fiel à matriz (e ao lugar) da casta. Um branco de Inverno – que aconchega, talvez seja melhor dizê-lo assim –, gastronómico, que acompanhará na perfeição uma carne mais exigente (provámo-lo nas festas, com o farrapo velho, mas imaginamo-lo soberbo com o cabrito assado), e um Alvarinho que vale a pena guardar na cave. De um amarelo dourado muito bonito, é um vinho com um nariz cítrico e uma boca mineral, fresca e gorda ao mesmo tempo. Uma complexidade para a qual contribuiu o estágio de um ano sobre borras finas, em barricas de carvalho francês, e outro ano em garrafa (chegaram ao mercado em Abril 6000 garrafas). Preenche-nos os sentidos e perdura por longos segundos. Belo e elegante vinho.
Nome Daemon Branco 2020
Produtor Luís Leocádio
Castas Cerceal, Gouveio e Malvasia Fina
Região Távora Varosa
Grau alcoólico 13 por cento
Preço (euros) 24
Pontuação 93
Autor Edgardo Pacheco
Notas de prova Távora Varosa é aquela pequena região com grande potencial para vinhos de nicho e com perfil muito próprio, mas que está só associada a dois gigantes do espumante: Caves Murganheira e Cooperativa Agrícola do Távora (Terras do Demo). Todavia, aos poucos surgem produtores que exploram as virtudes dos solos graníticos e arenosos da região e lançam vinhos com personalidade. Um deles Luís Leocádio, com a marca Titan of Távora Varosa. O nome poderá parecer pomposo, mas o enólogo tem nos mercados externos o seu grande trunfo comercial. Este branco Daemon prova bem a tese. Quando surgiu, há três anos, fizeram-se 1600 garrafas, mas da colheita de 2022 encheram-se 10.000. E porquê? “Porque um importador francês que julgava que nesta região só se fazia espumante descobriu que, com as mesmas castas, também se faziam vinhos tranquilos”. Vai daí, Leocádio gosta de dizer, também por isto, que o seu vinho é “um espumante sem bolhas”. E, de facto, quando cheiramos um vinho feito com Cerceal, Gouveio e Malvasia Fina, parece que estamos a cheirar um grande espumante de Távora Varosa, sendo que, neste ‘diabo’ não há aromas primários de fruta, mas sim notas subtis de tílias, que andam muito floridas por estes dias. Mas é na boca, com um perfil ligeiramente oxidativo, que sentimos o carácter elegante e cativante deste vinho, que está aí para evoluir bem em garrafa.
Nome Quinta do Ribeirinho Sercialinho Branco 2021
Produtor Luís Pato
Castas
Região Bairrada
Grau alcoólico 13 por cento
Preço (euros) 65
Pontuação 94
Autor Manuel Carvalho
Notas de prova O mundo da Bairrada é muitas vezes associado em exclusivo aos vinhos tintos e à sua casta-emblema, a Baga. Mas se a frescura atlântica e a natureza dos solos da região tornam essa casta incomparável no panorama nacional, nos brancos é mais fácil encontrar exemplos de castas e de lotes que, com ou sem madeira, reforçam a condição de excelência da Bairrada em termos nacionais. A Sercialinho, que Luís Pato acredita resultar de um cruzamento de Sercial e Alvarinho, já nos tinha surpreendido com um branco da Série Ímpar da Sogrape. Mesmo sendo discutível se são exactamente a mesma casta, o nome aguçou a curiosidade sobre as experiências de Luís Pato com a Sercialinho, que remontam a 2009. Por duas vezes, as coisas não correram bem, mas nas edições recentes, e em especial na de 2021, o resultado é um branco soberbo, rico, complexo, intenso, com uma fortíssima identidade. Uma prova, se é que fosse necessária, de que a Bairrada tem tudo para ser uma potência nos brancos nacionais. 65€.
Nome Adega de Penalva Branco Maceração Pelicular 2020
Produtor Adega Cooperativa de Penalva do Castelo
Castas Encruzado, Cerceal e Malvasia Fina
Região Dão
Grau alcoólico 12,5%
Preço (euros) 10
Pontuação 93
Autor Pedro Garcias
Notas de prova Como é típico dos vinhos de maceração, não se destaca pela fruta primária, revelando antes adoráveis notas de chá, laranja confitada e alperce desidratado. Contido de álcool, tem matéria e é muito harmonioso e saboroso. A sua textura faz com que se beba gulosamente como um tinto, embora com a graciosidade e a frescura de um branco. É um belíssimo branco e, pelo preço, um verdadeiro achado.
Nome Alva Magna Reserva Branco 2017
Produtor Quinta do Vale do Cesto
Castas Várias (vinha centenária)
Região Dão
Grau alcoólico 13%
Preço (euros) 12,68
Pontuação 93
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova Este é verdadeiramente um vinho de terroir, que reflecte a pureza da natureza do vale do rio Alva, das vinhas de solos graníticos acima dos 500 metros que absorvem a frescura que se infiltra com as neves de Inverno e a madurez da fruta curtida pelos calores do Verão. É, acima de tudo, um branco fresco, intenso e elegante, enriquecido pela fermentação em barricas e estágio com borras que lhe dão complexidade e nobreza.
Nome Alegrete 1375 Branco 2020
Produtor Susana Esteban
Castas Castas misturadas
Região Alentejo (IG)
Grau alcoólico 13%
Preço (euros) 720 euros para 12 garrafas (seis de branco e seis de tinto; compra mínima)
Pontuação 96
Autor Edgardo Pacheco
Notas de prova Podem escrever 500 tratados a dizer que a mineralidade não é descritor de vinho, que isso não nos consome. E este é um branco marcado, no nariz e na boca, por essas sensações (aromas e sabores) minerais, à mistura com algumas notas florais ligeiras. Na boca, a acidez bem viva é o melhor indicador de longevidade do vinho.
Nome Morgado do Quintão Clarete 2020
Produtor Morgado do Quintão
Castas Negra Mole
Região Algarve
Grau alcoólico 12,5 por cento
Preço (euros) 14
Pontuação 94
Autor Edgardo Pacheco
Notas de prova Notas aromáticas a indicar maior maceração do mosto (fruta compotada), que se misturam com cheiros de folha de tabaco. Na boca, belo equilíbrio entre as notas vegetais e a acidez e sensações especiadas. Um vinho claramente gastronómico.
Nome Crasto Vinha Maria Teresa 2019
Produtor Quinta do Crasto
Castas Vinhas Velhas (mistura de 50 castas, já identificadas)
Região Douro (Gouvinhas, Sabrosa)
Grau alcoólico 14,5%
Preço (euros) 255
Pontuação 95
Autor Manuel Carvalho
Notas de prova O Douro está lá, na estrutura, no volume, na intensidade ou na expressão da fruta e do bosque. Mas há subtilezas na prova, como a complexidade do seu aroma na conjugação entre fruta, especiaria e esteva, que tornam este vinho diferente. É ainda muito jovem, pode questionar-se a intensidade da madeira e discutir se um pouco menos de barrica não exporia ainda mais e melhor a sua magnífica potência aromática e a textura dos seus taninos. É tudo uma questão de tempo de guarda.
Nome Quinta da Manoella Vinha Alecrim Tinto 2015
Produtor Wine & Soul
Castas Várias em vinha centenária
Região Douro
Grau alcoólico 13,5%
Preço (euros) 150 (indicado pelo produtor)
Pontuação 97
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova Equilibrado, macio, elegante e fino, sobressai na boca pela qualidade e assertividade da fruta. Notas de romãs e algum fruto silvestre, com profundidade fresca, sensações de terra húmida, aromas de vinificação e uns taninos macios e saborosos. Só 700 garrafas, de um tinto duriense, mas de classe mundial.
Nome Dona Matilde Vinha dos Calços Largos 2020
Produtor Quinta Dona Matilde
Castas Mistura de cerca de 30 castas
Região Douro (vinhas velhas com 80 anos)
Grau alcoólico 14 por cento
Preço (euros) 40
Pontuação 95
Autor Edgardo Pacheco
Notas de prova Resultado de uma fermentação apenas com leveduras indígenas e estagiado durante 18 meses em cuba de inox, é um tinto desafiante no nariz, como se fosse algo que mistura menta com bosque e uma miscelânea de cogumelos de diferentes famílias. Na doca destaca-se por uma rusticidade naquela onda vegetal, mas com elegância. Nada há de excessivo, tudo parece harmonioso. E harmonia é o que dá uma vinha velha.
Nome Torre do Esporão 2017
Produtor Esporão
Castas Aragonez, Touriga Franca, Alicante Bouschet e Touriga Nacional
Região Alentejo
Grau alcoólico 14,5 por cento
Preço (euros) 250
Pontuação 95
Autor Edgardo Pacheco
Notas de prova Tem quase cinco anos, mas revela muitos frutos de baga pretos frescos, chocolate negro, tabaco e notas florais à medida que a temperatura do vinho sobe ligeiramente. Na boca, grande corpo, com um ataque inicial ligeiramente doce para depois revelar um caracter mineral e especiado, bem balanceado entre álcool e acidez. Um tinto alentejano guloso e de perfil internacional, que vai viver bem na garrafa. Como um Porto Vintage.
Nome Tinta Negra Vale de São Vicente 2022
Produtor Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões
Castas Tinta Negra
Região DOP Madeirense
Grau alcoólico 12%
Preço (euros) 59,95
Pontuação 94
Autor Ana Isabel Pereira
Notas de prova A Tinta Negra (aka Molar, em Colares, ou Saborinho, nos Açores) faz parte do património vitícola da Madeira, sempre foi usada nos vinhos Madeira – se bem, que no passado, e hoje, por vários produtores ainda, sem honras de figurar nos rótulos – e nos últimos anos começou a ser usada em vinhos tranquilos. Ainda não tínhamos provado nenhum como este. Feito com uvas de uma parcela única (videiras com uns 70 anos), vindimadas já depois de todos os viticultores vizinhos terem apanhado os seus cachos, no final de Setembro, é naturalmente um vinho de cor aberta, com um nariz delicado e intenso ao mesmo tempo, frutos vermelhos, musgo, fumo. Na boca, é fresco, com boa acidez, texturado, concentrado e complexo. Parece ter um tanino que a Tinta Negra não tem, o enólogo diz que essa sensação vem da utilização de cacho inteiro (30%) na fermentação. Retronasal fumado. Final longo, muito longo. Um grande tinto da Madeira, em que o enólogo soube extrair o que era bom evitando o mau numa maceração seguida de 40 dias (depois estagiou oito meses em barricas usadas de carvalho francês). E um tinto que mostra que é possível fazer grandes tintos na Madeira – ou ter essa aspiração. 2.700 garrafas.
Nome Fonte do Ouro Espumante Brut Nature 2017
Produtor Boas Quintas
Castas Encruzado
Região Dão
Grau alcoólico 12 por cento
Preço (euros) 17
Pontuação 94
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova Para começar, um espumante, só ou acompanhado, vai sempre muito bem. E este é capaz de surpreender mesmo os apreciadores. Se esconder o rótulo, vai certamente ouvir falar em Champanhe. Mesmo que se trate de um Encruzado do Dão, ou se calhar até mesmo por isso. Com o tempo a casta refina as notas de frutas brancas, maçã e pêra, com sensações de brioche e pão tostado resultantes do contacto prolongado com as leveduras. 24 meses de estágio em garrafa antes da introdução da rolha fazem toda a diferença. Bolha fina e persistente, grande elegância, acidez muito precisa e sabor prolongado. Um belo espumante!
Nome Da Pedra Se Fez Espumante Non Millésimé
Produtor Azores Wine Company;
Castas Arinto dos Açores
Região Açores (IVV)
Grau alcoólico 12,5%
Preço (euros) 110 (PVP recomendado)
Pontuação 93
Autor Ana Isabel Pereira
Notas de prova Das colheitas de 2018 e 2019, 100% Arinto dos Açores, de plantas nascidas e criadas em fendas de rocha vulcânica a dois passos do mar, este espumante de método clássico estagiou três anos até ao seu dégorgement, em Outubro de 2022. Cheira aos cheiros que sentimos mal saímos do avião. Cheira ao basalto negro do Pico, o solo mais jovem das nove ilhas dos Açores, a solo fustigado por águas salgadas e a fumo. Na boca é uma explosão de frescura, mineralidade, bolha delicada e mousse incrível. Um espumante que a Azores Wine Company comercializa com selo do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) por uma razão simples: casmurrice das boas. O primeiro espumante da empresa data de 2014, foi baptizado Da Pedra se Fez Espumante e, como à época não havia certificação para espumantes nos Açores, o vinho teve de ir ao IVV e sair sem data. Mais tarde, António Maçanita e Filipe Rocha tiveram de optar entre manter a marca Da Pedra se Fez Espumante ou passar a certificar com Denominação de Origem Pico ou Indicação Geográfica Açores. Não tem um nem outro selos, mas o que é que isso importa? É um espumante espantoso, feito no Pico, Açores. Finalmente, uma nota sobre o preço. É caro? É, no sentido em que a maioria dos consumidores não pode comprar um espumante de 110 euros, nós incluídos. Mas se houver quem compre e a referência esgotar, quem pode dizer que o preço está errado?
Nome Madeira Barbeito Verdelho 1993 Frasqueira
Produtor Barbeito
Castas Verdelho
Região DOP Madeira
Grau alcoólico 19,32%
Preço (euros) 168 (garrafa de 50 cl)
Pontuação 94
Autor Ana Isabel Pereira
Notas de prova Para uma quadra de festa, um vinho de celebração. Ricardo Diogo Freitas lançou recentemente seis ‘novos’ cascos únicos, todos excepcionais, mas este Verdelho 1993 é dos seus primeiros vinhos e inaugura a intenção do produtor de continuar a engarrafar frasqueiras de casco único. Nasce de uma de várias experiências que o madeirense fez quando agarrou os destinos da Barbeito (“para aprender”) e foi engarrafado, em boa hora, para não se perder. Feito de uvas do Arco de São Jorge, de vinhas que já não existem, estagiou em dois armazéns, primeiro um quente e depois outro mais fresco. Com uma bonita cor âmbar, no nariz exala frescura e sugere nozes, aquelas tiras de laranja confitada, misturadas com o fumo da madeira. Na boca é seco (para um Madeira; tem 60 g/l de açúcar), contracorrente e com acidez q.b. Belíssimo e longo final. Ricardo só engarrafou 300 garrafas de meio litro.
Nome Amphitheatrum by Quinta da Gaivosa Porto Vintage 2
Produtor Alves de Sousa
Castas Touriga Nacional, Malvasia Preta, Tinta Amarela e
Região Douro
Grau alcoólico 19,5 por cento
Preço (euros) 200 euros (indicado pelo produtor)
Pontuação 99
Autor José Augusto Moreira
Notas de prova O nome remete para o anfiteatro da já famosa vinha de Lordelo, onde as condições extremas de 2020 produziram uvas que atingiam um potencial de álcool de 21º. Um Vintage, por isso, quase da vinha, uma dádiva da natureza, quase sem aguardente, utilizada apenas para paragem da fermentação. Superconcentrado, completamente opaco na cor. Na boca, como que explode na riqueza de aromas, com frutos silvestres, aloé vera, ervas aromáticas, numa mistura de bosque, profundidade e riqueza tropical que atinge todos os sentidos. Tudo debaixo de um manto de frescura e suavidade surpreendentes. Um vinho para muitas gerações (embora poucas garrafas).
Nome Dalva Colheita 2001
Produtor Granvinhos
Castas
Região Vinho do Porto
Grau alcoólico 20 por cento
Preço (euros) 57,50
Pontuação 94
Autor Manuel Carvalho
Notas de prova Notas de casca de laranja cristalizada e fruta seca. A sua gordura de boca, a sua complexidade e a óptima acidez final que lhe garante harmonia e persistência são um prazer notável. Servido a uma temperatura a rondar os 13/14 graus, é um privilégio de uma região privilegiada.