Aline Frazão: "Angola é um país muito difícil de as coisas mudarem"
Os homens dizem sem problema: “Sou músico.” Mas quando vai preencher um formulário onde lhe é pedida a profissão, Aline Frazão, sente no mínimo alguma estranheza em responder: “Sou música.” Por norma dizem que é “cantora”, mas essa é apenas uma parte da sua actividade. A conversa com a produtora musical, cantora, autora, compositora, letrista, orquestradora, instrumentista e, também, “música”, começou por aí, pela linguagem, e pela maneira como ela tanto pode incluir como excluir. Angolana, mas sempre com um pé em Lisboa, está por Portugal a registar novo álbum, que sairá no próximo ano. A conversa – que transmitimos no dia em que Angola celebra 46 anos de independência – foi também aí, mas parou noutros apeadeiros, como os movimentos feministas em Angola, a forma como foi vivida a pandemia em Luanda, o que já foi feito e o que falta cumprir pelo governo angolano, a redescoberta feliz de Lisboa, a banda-sonora de um filme, ou a participação actual, e inesperada, num espectáculo teatral do criador italiano Pippo Delbono.
- Autor
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Vítor Belanciano
- Convidada
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Aline Frazão
Música, produtora musical e compositora
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