Há apenas uma mão-cheia de anos, a formação no futebol feminino português era um devaneio, a seleção nacional uma figura de estilo e a probabilidade de brotarem dali salários concorria com a colonização de Marte. Com a ajuda de muitos santos (e um ou dois diabos), hoje a formação existe, a seleção compete e algumas jogadoras recebem ordenado. Não todas, talvez nem sequer a maioria, e em muitos casos ordenados que não dispensam um segundo emprego. Ainda faltam muitos relvados, logística básica, condições de treino e mais raparigas disponíveis para o desporto.