Luto não é processo linear e muda funcionamento do cérebro, diz investigadora

Mary Frances O’Connor, autora de O Cérebro de Luto, vê a experiência da perda de alguém amado como uma aprendizagem, inclusive neurológica.

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O momento inicial da perda, segundo a psicóloga, é uma onda arrebatadora Ksenia Chernaya/Pexels
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“Pare os relógios, cale o telefone”, começa o poema Funeral blues, de W.H. Auden. “Evite o latido do cão com um osso/ Emudeça o piano e que o tambor surdo anuncie a vinda do caixão, seguida pelo cortejo.” Os versos fúnebres do poeta norte-americano tornaram-se símbolo da aflição e da perda de sentido que acompanha a morte.

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