Uma gloriosa Mabe Fratti deu brilho ao 11.º round do Mucho Flow

A guatemalteca caminhou num equilíbrio perfeito entre composição e improvisação livre. Pertenceu-lhe o melhor concerto do festival de música exploratória de Guimarães, que chegou ao fim este sábado.

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Mabe Fratti João Octávio Peixoto
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É difícil não nutrir nem que seja só um pouco de apreço pelo Mucho Flow, festival de música exploratória cuja 11.ª edição aconteceu entre esta quinta-feira e sábado, em quatro espaços da cidade de Guimarães: o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (que acolheu conversas), o Teatro São Mamede (onde se realizaram os afters), o Teatro Jordão e o Centro Cultural Vila Flor (palcos dos concertos). A generalidade do público desconhece a maioria dos nomes que são programados pela promotora e editora Revolve, organizadora do festival. Mas existe confiança numa curadoria que tem feito um trabalho admirável ao longo dos anos. E existe também uma indelével curiosidade musical. Quem vai ao Mucho Flow deseja activamente saltitar de um género para o outro. E não tem medo de mergulhar no desconhecido, por mais intimidante que este às vezes possa parecer.

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