Lisbon Data & AI Forum: como a IA e os dados estão a revolucionar os negócios
O Lisbon Data & AI Forum, principal evento de referência nesta área em Portugal, regressa a 6 de Novembro, no LX Factory, e conta com a perspectiva de especialistas e profissionais de grandes empresas
Um fórum dedicado aos desafios reais dos negócios e centrado nas organizações na era da Inteligência Artificial (IA) e dos dados. Este é o objectivo da 8ª edição do Lisbon Data & AI Forum, que se realiza a 6 de Novembro, e que traz à capital portuguesa cerca de 700 pessoas, para um estimulante dia de debate e partilha de experiências em áreas que são chave para o sucesso de qualquer empresa nos dias de hoje.
“O Lisbon Data & AI Forum mantém o seu propósito original – ser o principal evento de referência em Portugal sobre temas relacionados com o futuro dos dados e Inteligência Artificial. Por isso, e considerando a rápida evolução da tecnologia, a 8ª edição traz-nos uma abordagem virada para as questões éticas e uso responsável e criativo da IA, bem como a Cibersegurança e a importância do papel da IA e big data para as empresas nacionais e internacionais”, descreve Ricardo Rocha, Global Head of Marketing da Noesis, que promove este encontro entre especialistas e empresas portuguesas e internacionais já desde 2017. Para os interessados numa experiência imersiva com especialistas de renome mundial, as inscrições estão abertas no site do evento.
A própria escolha do local para a edição de 2024, o LX Factory, atesta a disrupção que a Noesis pretende imprimir com este encontro, que conta com a participação dos responsáveis de IT das empresas líderes em Portugal, como EDP, Novo Banco, Banco CTT, Trivalor, Brisa, Fidelidade, e especialistas das mais significativas tecnológicas mundiais, como IBM, Red Hat, Celonis. Estão confirmados como keynote speakers Gabor Harsanyi, da Ericsson, Mina Nakicenovic, da FlightRadar24, Frank Giroux, da Bayer e Miguel Ángel Díaz da Red Hat. Na conferência inaugural, Luís Gonçalves, Data Analytics & AI Director da Noesis responderá à pergunta: como pode a Inteligência Artificial destruir uma empresa?
“O nosso principal objectivo é discutir e introduzir temas críticos e que sejam tendência no universo tecnológico, e mais especificamente no mundo da analítica e da Inteligência Artificial, proporcionando uma experiência de networking e partilha de conhecimento a todos os participantes”, diz Ricardo Rocha, justificando a definição do evento como um “showcase de inovação”.
Os desafios que se colocam, os erros cometidos e as soluções encontradas em áreas tão distintas como o sector farmacêutico, a aviação e a banca, estarão em debate aberto durante todo este fórum, com mesas-redondas. Estas serão dedicadas à “democratização” da Inteligência Artificial, à cibersegurança, ao contributo dos dados e da Gen AI para o sucesso e transformação das empresas, mas também à promoção de uma sinergia entre humanos e Inteligência Artificial, “mantendo as considerações éticas em mente”, sublinha o responsável da Noesis: “O acesso a aplicações como o ChatGPT ou outras que recorram a sistemas de IA podem amplificar a desinformação, o plágio a violação de direitos, como por exemplo a criação de perfis falsos e aumento dos ataques de malware.”
Passado e presente: as grandes mudanças
“O panorama tecnológico mudou radicalmente. A tão propagada ‘transformação digital’ foi, nos últimos anos, uma ‘aceleração digital’”, refere Ricardo Rocha. A evolução no nome deste encontro é prova disso mesmo, explica o Global Head of Marketing da Noesis: “Em 2017, na primeira edição, falávamos sobretudo em BI (Business Intelligence), tendo o nosso evento nascido como Lisbon BI Forum, numa altura em que ainda era necessário consciencializar o mercado e os decisores das empresas para a necessidade de utilizarem os dados no seu processo de tomada de decisão e como as ferramentas de BI podiam ajudar neste processo, monitorizando KPIs, criando dashboards de gestão, etc.”
Em oito edições, o Business Intelligence tornou-se “quase uma commodity”, isto é, esclarece Ricardo Rocha, “são os mínimos dos mínimos que qualquer organização deve ter.” Atualmente, e tal como reconhece o slogan do evento – Leading the Future with Data – o importante é ter modelos avançados de analítica que ajudem a “prever comportamentos futuros da utilização da inteligência artificial e de machine learning, de modo a trabalhar esses mesmos dados e fornecer insights mais ricos para os decisores das empresas”.