Leis que beneficiaram EDP foram “cozinhadas” com advogado da eléctrica, diz MP

Jurista contratado pela EDP é Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão e arguido na Operação Influencer. Acusação diz que Estado e consumidores de energia foram prejudicados em mais de mil milhões.

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António Mexia, antigo presidente executivo da EDP, foi acusado de um crime de corrupção activa Sara Jesus Palma
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Os diplomas legais que beneficiaram a EDP no caso das rendas excessivas foram fabricados, em parte, num dos maiores escritório de advogados do país, a Morais Leitão, que teria acesso privilegiado a "rascunhos e projectos de legislação e despachos" sigilosos. Quem o diz é o Ministério Público no despacho final do processo EDP, um documento com 1069 páginas, que resume os factos imputados aos seis arguidos acusados de corrupção, um rol que inclui o ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

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