Massacre no Texas aos 50 anos: viagem ao Sul americano selvagem
Um clássico do cinema de terror regressa este fim-de-semana, por tempo limitado, às salas portuguesas, mesmo a tempo do Halloween, numa “conjunção astral” política e artística.
Em 1974, um pequeno filme independente rodado no Texas por um cineasta de Austin, em 16mm e por apenas 140 mil dólares, tornou-se numa sensação, arrecadando mais de 30 milhões de dólares nas bilheteiras e ajudando a lançar um novo género de filme de terror ultraviolento e sanguinário a que se chamaria slasher film. Esteve proibido no Reino Unido durante 15 anos, dez na Austrália e dois cinemas canadianos foram aconselhados a retirá-lo de cartaz para não enfrentarem acusações de “atentado à moral”. Mas, em 1976, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, o célebre MoMA — o mesmo que ainda há pouco fez uma retrospectiva dedicada ao cinema português —, adicionou esse mesmo filme, Massacre no Texas, de Tobe Hooper (1943-2017), à sua colecção permanente.
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