Anora, Palma de Ouro em Cannes: conto de fadas moderno que bebe dos clássicos certos
Transportado pela energia desesperada de uma actriz que soube agarrar o seu papel, Anora é uma Palma de Ouro perfeitamente merecida. Estreia-se quinta-feira em Portugal.
Se Steven Soderbergh tem sido o grande cronista da América como espaço transaccional, onde tudo se resume ao dinheiro, Sean Baker (de quem as salas portuguesas apenas receberam, salvo erro ou omissão, Tangerine e The Florida Project) é o cronista de uma América onde a inocência e a humanidade estão sempre em jogo ao lado das questões financeiras.
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