Pagar ou não pagar para entrar na Notre-Dame, eis a questão
Cinco anos depois do incêndio, a catedral parisiense reabre em Dezembro. Proposta da ministra da Cultura de cobrar cinco euros pela entrada embate na lei francesa da separação entre Igreja e Estado.
Cinco anos depois do incêndio que danificou a Catedral de Notre-Dame de Paris, a igreja prepara-se para reabrir ao público e aos fiéis a 7 de Dezembro, mas o regresso a um dos mais emblemáticos monumentos mundiais está envolto em polémica porque o Governo francês quer passar a cobrar cinco euros pela entrada dos turistas. “Cobrar entrada em Notre-Dame salvaria todas as igrejas de França”, argumenta a ministra da Cultura, Rachida Dati. A Diocese de Paris contrapõe com o princípio da Igreja Católica de “gratuitidade da entrada nas igrejas e catedrais” e considera o preço “tudo menos anedótico”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.