No início do século XIX, foram muitos os aventureiros que deixaram o vale do Ubaye Serre-Ponçon, nos Alpes da Alta Provença, França, para se instalarem no México. Uns regressaram, outros não. Hoje a região continua ligada a esse passado de esplendor que se reflecte nas suas festas e na sua arquitectura.
Barcelonette é uma das comunas onde a herança mexicana está mais enraizada. E o Dia dos Mortos, uma data importante no calendário daquele país norte-americano, também aqui se comemora com pompa, cor e alegria. "Barcelonette transforma-se com as cores do México e ensina aos franceses uma outra abordagem (mais alegre) da morte – e isso é fascinante", diz Clothilde Chapuis ao Sousa Ribeiro, que por lá andou nestes dias festivos. Percebeu, e conta-nos tudo aqui, como Barcelonette é mesmo "um pedaço do México num pedacinho de França".
Por cá, a Andreia Marques Pereira e o Paulo Pimenta foram à mais longínqua freguesia de Monção, Riba de Mouro, que até tem "um linguajar próprio", e trazem-nos os seus retalhos da vida rural. É para ler aqui, devagar, ao ritmo que se desenrola a vida naquele canto de Portugal.
Em Lisboa há um novo hotel que é "um centro no centro". O Locke Santa Joana instalou-se num antigo convento, a dois passos do Marquês de Pombal, e é um resort que se abre a toda a cidade. Entre 370 alojamentos, dois restaurantes, sete bares e um museu, há muito para descobrir. O Luís J. Santos passou lá uma noite e ajuda-nos a interpretar o mapa-Locke; a Alexandra Prado Coelho foi experimentar os sabores do restaurante Santa Joana, que assinala o regresso do chef Nuno Mendes à cidade.
Bom fim-de-semana e boas fugas!