Dos três pareceres emitidos sobre o projecto de lei do PS para alargar o prazo da interrupção voluntária da gravidez (IVG) das 10 para as 12 semanas, apenas um é favorável: o da Ordem dos Advogados (OA). De resto, o Conselho Nacional de Ética e Deontologia Médicas (CNEDM) e o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) estão contra a ideia. Estas entidades admitem, ainda assim, algumas alterações à lei da IVG, como acabar com a necessidade de haver dois médicos envolvidos no processo e alargar o apoio psicológico e social às pessoas que realizam IVG.
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