O fabuloso habitat de Pierre Creton, cineasta, agricultor, no Doclisboa
É já daqui a pouco, às 19h, que se inicia a visita ao mundo de homens, animais e flores de que é feito o cinema do realizador francês. Literalmente: fabuloso.
À curiosidade de querer saber tudo de um cineasta antes mesmo de o experimentar, a uma voracidade que só se sacia quando o arrumamos, Moi Pierre Creton, Cinéaste et Normand (2022) diz não. Recusando qualquer didactismo e doses instrumentais de informação, sem facilitar a arrumação, portanto, o filme funciona menos como um bê-á-bá da obra deste francês convidado da secção Riscos do Doclisboa, o "realizador e agricultor" Pierre Creton, do que como uma conversa iniciática que estimula sensualmente o espectador, se nada ainda dele tiver visto, mas serena a agitação (ou será que pode também intensificá-la?) se já com ele se tiver cruzado.
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