“A precariedade dos cientistas não é confinada no tempo: é dos 20 anos à reforma”

A socióloga Ana Ferreira sublinha que a precariedade continua a ser central na ciência portuguesa e com consequências em várias dimensões: da instabilidade laboral à saúde mental.

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A socióloga Ana Ferreira defende a criação de um "mecanismo permanente de integração na carreira de investigação científica" Rui Gaudêncio
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A precariedade continua a ser sinónima de cientista para a grande maioria dos investigadores portugueses. A história leva várias décadas e mantém-se como um dos grandes focos de protesto das organizações e sindicatos do sector do ensino superior e da ciência. “É preciso investir na contratação de pessoas”, vaticina Ana Ferreira, socióloga que tem estudado a precariedade na ciência e que no ano passado publicou o livro Nós Somos os Rankings! (editora Almedina) – precisamente sobre este tema.

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