No braço, a mulher tem tatuado o nome do marido. A sala está cheia de gente que veio apoiar a família, destroçada pela morte de Odair Moniz por um agente da PSP que disparou quatro tiros, dois para o ar e dois para o seu corpo na madrugada de segunda-feira. Vestida de negro, mal consegue falar. Ao lado, várias mulheres apoiam o seu luto. E, encostada à parede, em cima de uma mesa, está uma fotografia de Odair Moniz em grande plano com um papagaio no braço, boné e o sorriso que os amigos descrevem quando falam dele.
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