Relatório sobre futuro da ciência na Europa pede duplicação de verbas e mais privados
Criação de novas agências e de investigação de uso dual (militar e civil) também está entre as recomendações do grupo liderado por Manuel Heitor para a Europa não “ficar para trás” na ciência.
Pede-se uma mudança de paradigma na investigação científica europeia e, através disso, mais dinheiro e participação de empresas e fundações privadas. O “Relatório Heitor”, assim conhecido por ser liderado pelo ex-ministro português Manuel Heitor, defende que o orçamento para o próximo programa europeu de financiamento científico deve mais do que duplicar para os 220 mil milhões de euros. No documento publicado e apresentado na semana passada também se advoga pela criação de uma agência europeia dedicada à criação de tecnologia “disruptiva” – cujo nível experimental seja maior para criar ferramentas únicas.
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