Não é a primeira vez que Cidadania e Desenvolvimento é notícia. Em 2020, tornou-se mesmo motivo de polémica depois de dois alunos de Vila Nova de Famalicão terem faltado à disciplina durante um ano lectivo por decisão dos pais, que alegaram objecção de consciência aos temas que ali são leccionados e se envolveram numa disputa judicial com o Ministério da Educação. Este domingo, foi o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a eleger a revisão desta disciplina como uma das próximas prioridades do Governo, de modo a “reforçar o cultivo dos valores constitucionais” e a libertá-la “das amarras a projectos ideológicos e de facção”. O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) reage: não vê nenhum problema no que é ensinado actualmente.