Venâncio Mondlane diz ter informação de que “a polícia tem ordem para disparar a matar” contra os manifestantes

Ao PÚBLICO, o candidato presidencial moçambicano diz que se habituou a ter a vida ameaçada e reagiu aos assassinatos políticos desafiando o poder: “Com o comprometimento que tens, o pior seria recuar”

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"São várias intersecções de planos secretos para acabar com a nossa actividade política. Não só de nos tirarem a vida, às vezes também de acabar connosco economicamente, financeiramente, de raptarem os nossos filhos, as nossas famílias", afirma Venâncio Mondlane Sisipho Skweyiya/REUTERS
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Nem os assassínios do seu advogado, Elviro Dias, e do mandatário de campanha do partido que o apoiou (Podemos), Paulo Guambe, na noite de sexta-feira, levaram Venâncio Mondlane, o candidato presidencial da oposição que se afirmou como vencedor das eleições de 9 de Outubro, a baixar o tom de desafio ao poder instituído em Moçambique. Antes pelo contrário, a greve nacional que convocara para esta segunda-feira, resolveu transformá-la num protesto generalizado, manifestações populares com cartazes de norte a sul do país.

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