A inquietação de quem escreve para salvar a memória no tempo da inteligência artificial
Scholastique Mukasonga, Velibor Colic ou Bruno Patino passaram pelo Folio Autores em Óbidos. A história contada pelos vencidos ou quando a literatura é mais inteligente do que a vida verdadeira.
“Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres.” A escritora franco-ruandesa Scholastique Mukasonga, que esteve no Folio — Festival Literário Internacional de Óbidos para lançar a sua primeira obra traduzida em Portugal, Inyenzi ou as Baratas (ed. Livros do Brasil), lembrou a famosa frase de O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, na sessão cujo tema era a Mulher, que partilhou com a escritora brasileira Tatiana Salem Levy, também a lançar um novo livro, Melhor Não Contar (ed. Elsinore).
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