Em Évora, Capital Europeia da Cultura, “entrou a política e a coisa descambou”
Ministra da Cultura indicou a jurista Maria do Céu Ramos para presidir à nova entidade gestora. Associações culturais dizem-se ignoradas e receiam que os atrasos do Governo comprometam o projecto.
A pouco mais de dois anos da abertura da Capital Europeia da Cultura em Évora, a condução do processo está a causar grande apreensão entre os agentes locais envolvidos na organização deste importante evento cultural europeu, tendo já levado à demissão da coordenadora da equipa de missão que preparou e conduziu a candidatura, Paula Mota Garcia. Esta programadora cultural, que liderou a equipa que geriu o projecto até à tomada de posse da recém-criada entidade gestora, a Associação Évora_27, não integra os nomes que foram anunciados a 7 de Outubro para a direcção da Associação Évora 2027, que deverá ser presidida pela jurista Maria do Céu Ramos, actual secretária-geral da Fundação Eugénio de Almeida.
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