O regresso dos reactores nucleares, à boleia da inteligência artificial
A IA precisa de muito mais energia para as suas tarefas do que a informática tradicional. Algumas centrais estão a ser reactivadas para suprir as necessidades de energia das gigantes tecnológicas.
Quando questionado se as enormes necessidades de energia requeridas pelos novos sistemas de inteligência artificial (IA) são compatíveis com as metas climáticas, Eric Schmidt, ex-CEO da Google, deu uma resposta surpreendente no início de Outubro. Argumentou que não iremos conseguir atingir as metas climáticas em qualquer caso, pelo que o melhor será desenvolver a IA sem constrangimentos: “Eu prefiro apostar que a IA vai resolver o problema [das alterações climáticas] do que limitá-la e ter o problema na mesma.” Esta visão parece radical, mas os centros de dados das empresas de IA têm realmente enormes necessidades de energia.
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