A inquietação pela busca da palavra no Folio de Conceição Evaristo e do resgate das línguas

No primeiro fim-de-semana em Óbidos, o Folio Mais emocionou. Trouxe a escritora brasileira e a sua escrevivência que lotou a Tenda e lançou um desafio com a performance de Yara Nakahanda Monteiro.

Foto
Yara Nakahanda Monteiro durante a performance Kimbundamento – Palavras Dadas ao Chão JOÃO MEIRINHOS
Ouça este artigo
00:00
11:35

Vestida de preto, Yara Nakahanda Monteiro segura nas mãos uma trouxa de pano colorida de onde sai um som inquietante de pedrinhas ou sementes a serem abanadas. A escritora e autora do romance Essa Dama Bate Bué! (ed. Guerra & Paz), na Capela de S. Martinho, um dos espaços do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos, vai balouçando o instrumento improvisado por cima de pedras brancas onde estão inscritas palavras em quimbundu. À sua volta, várias pessoas assistem à performance que faz parte da exposição Kimbundamento – Palavras Dadas ao Chão, integrada no Folio Mais, um dos segmentos da programação do festival que se prolonga até ao próximo domingo (dia 20 de Outubro) e se divide pelo Folio Autores, Folio Educa, Folio Ilustra, Folio BD, Folia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.