AMI arrendou casa a idosa, o tecto da sala caiu e agora quer despejá-la
Depois do incidente, fundação realojou inquilina de 66 anos em divisão da biblioteca das suas instalações. Empresa municipal que gere habitação do Porto recusou múltiplos pedidos para casa camarária.
Aos 66 anos, Alice Correia tem poucas certezas sobre o seu futuro mais próximo. E isso acontece porque lhe falta a segurança necessária para saber se nos próximos tempos terá um sítio onde morar. Já esteve mais confiante, há uns anos, quando conseguiu celebrar um contrato de arrendamento com a AMI - Assistência Médica Internacional, fundação que, pelo seu trabalho no terreno a ajudar os mais desfavorecidos, lhe dava garantias de que nada teria a temer. Só que um dia, em 2019, desabou o tecto do apartamento que esta entidade lhe arrendou, no rés-do-chão de um prédio do Bonfim, e a casa ficou inabitável. E, com o tecto, foi-se também a esperança na fundação com quem tinha celebrado um contrato de arrendamento. E com a Câmara do Porto também receia não poder contar.
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