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As imagens da tempestade Kirk que espalhou caos no Norte
A Protecção Civil registou até à manhã desta quarta-feira mais de 1300 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores que cortaram vários acessos.
O pior já terá passado, mas durante esta noite e madrugada os ventos fortes e chuva afectaram várias cidades, sobretudo no Norte do país. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou que a tempestade Kirk deverá deslocar-se para nordeste e passar a noroeste da Península Ibérica, tendo estado "no ponto mais próximo do continente" às 7h desta quarta-feira.
As zonas com o maior número de ocorrências foram Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro. Não foram registados feridos relacionados com o mau tempo, mas há contabilização de danos patrimoniais, segundo a Protecção Civil. A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) registou, entre as 18h de terça-feira e as 9h desta quarta-feira, mais de 1300 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores que cortaram vários acessos.
Em declarações à agência Lusa, José Miranda, oficial de operações da ANEPC, adiantou à Lusa que entre as 18h de terça-feira e as 09h desta quarta-feira foram registadas 1329 ocorrências, mais de 77% foram quedas de árvores e no Norte do continente.
"A região Norte foi a mais afectada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à acção do vento", adiantou.
Fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto adiantou ao PÚBLICO que nesta cidade os estragos "estão por todo o lado". "Foram muitas chamadas durante a noite, mas agora de manhã, à medida que as pessoas despertam, estamos a receber mais ainda", disse a mesma fonte, sinalizando que a maioria das quedas de árvores e danos em estruturas, nomeadamente algumas habitações, ocorreu na cidade do Porto que tem vários acessos condicionados.
Os estragos dos ventos fortes e chuva que persistiram durante toda a noite serão visíveis desde a zona da Constituição até à Boavista, passando pela Rua Guerra Junqueiro, Sá da Bandeira e muitas outras. Na Senhora da Hora, em Matosinhos, também foram registadas múltiplas ocorrências.
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