Morreram cinco alpinistas russos que estavam desaparecidos desde domingo no Nepal
Cinco alpinistas russos foram encontrados sem vida a 7100 metros de altitude no sétimo pico mais alto do planeta. Estavam desaparecidos desde domingo. Terão caído a 7600 metros de altitude.
Morreram cinco alpinistas russos que desapareceram este domingo, 6 de Outubro, durante uma escalada no sétimo pico mais alto do mundo, revelou esta terça-feira, 8, um organizador de expedição no Nepal. Um sexto membro da mesma equipa foi retirado com vida do monte Dhaulagiri, mas estava exausto e não conseguia andar. Está agora a ser tratado num hospital na capital do país, Katmandu.
Os alpinistas russos estavam a escalar o monte Dhaulagiri, de 8167 metros (26.788 pés) de altitude, durante a temporada de escalada de Outono do Nepal. Um helicóptero de resgate acabou por avistar os corpos já esta terça-feira numa altitude de 7100 metros, 500 metros abaixo da última localização conhecida. As equipas ainda não decidiram se, quando e como retirar os corpos da montanha, uma operação que exige planeamento, mão-de-obra e equipamento.
Entre os cinco alpinistas, dois tinham chegado ao cume e os restantes regressavam sem ter atingido esse objectivo, quando se perdeu o contacto de rádio com os membros da equipa no acampamento-base. Pemba Jangbu Sherpa, um alto funcionário da empresa que fornecia apoio logístico à equipa russa, acredita que as cinco vítimas estavam amarrados à mesma corda: "Um deles pode ter escorregado na encosta e os cinco caíram juntos", teorizou.
Alexander Dusheyko, Oleg Kruglov, Vladimir Chistikov, Mikhail Nosenko e Dmitrii Shpilevoi, os cinco alpinistas que perderam a vida, perderam o contacto com a empresa que servia de ponto de contacto às 11h de domingo, cinco horas depois de terem saído do acampamento onde haviam pernoitado. Valerii Shamalo, o alpinista sobrevivente, não estava com os restantes cinco atletas porque tinha desistido da subida e tentou descer a montanha sozinho.