Marcelo “extrapolou” e “exorbitou” politicamente as funções do Presidente
A magistratura de influência deve ser exercida em privado com os partidos políticos e não através de declarações aos jornalistas, defendem Conceição Pequito e Jorge Bacelar Gouveia.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, surpreendeu o país, no sábado, ao fazer declarações exclusivas à RTP3, para forçar o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral geral do PS, Pedro Nuno Santos, a entrarem em acordo para que o Orçamento do Estado para 2025 seja viabilizado no Parlamento com a abstenção dos socialistas. Isto depois de há várias semanas ter vindo a fazer pressão para que o Orçamento fosse aprovado. E voltou a pronunciar-se ontem sobre o Orçamento, de manhã e de tarde.
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