Franz Kafka orou pela perfeição
Em Sobre Franz Kakfa o amigo Max Brod ensina-nos como o escritor riu, criou e viveu entre o cepticismo e a fé. Quase tudo em nome de uma literatura perfeita.
São breves as notas deixadas no diário de Max Brod (1884-1968) sobre os seus dias com Franz Kafka. A 12 de Setembro de 1917, Brod visitou-o no sanatório na aldeia de Zürau, perto de Saaz. A doença pulmonar de que sofria começava a dar os primeiros sinais de gravidade. No regresso, Brod deixou estas palavras: “Despedida de Kafka. Magoa-me. Há anos que não ficava tanto tempo sem ele. Ele é de opinião que agora não se pode casar com F., por causa da doença. Carta aflita dela, embora ela ainda não saiba de nada. Dois empregados da loja vêm com um carrinho de mão buscar as suas malas. Ele diz: 'Vêm buscar o caixão.'”
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