O ataque israelita está a ganhar novas proporções, depois de o país ter atacado o Líbano (e pode expandir-se mais ainda depois de o Irão ter retaliado). Por todo o mundo, têm-se intensificado os pedidos de cessar-fogo primeiro na Palestina, e agora no Líbano, onde o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, foi morto.
Depois de um guia sobre como ajudar a Palestina, ficam algumas ideias para ajudar as vítimas do Líbano.
Doa
Se tiveres possibilidades, fazer uma doação e ajudar as equipas que estão no terreno é a melhor forma de ajudar.
O Programa Alimentar Mundial, por exemplo, lançou uma operação urgente no Líbano. A agência humanitária distribuiu “rações alimentares, pão, pratos quentes e cabazes às famílias” no último fim-de-semana. Podes contribuir aqui.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha, que está no Líbano desde 1967, também aceita doações (podes também dar directamente à Cruz Vermelha Libanesa), assim como a organização Save the Children ou a Amnistia Internacional. A Unicef e a Islamic Relief estão também a fazer apelos urgentes, depois do ataque israelita.
Informa-te
...e foge da desinformação. Imagens retiradas do contexto, informações falsas, confusões cronológicas: é comum vermos tudo isto a acontecer nas redes sociais, principalmente em períodos conturbados. Mas é importante que consigas filtrar o conteúdo.
Aposta em fontes fidedignas, prioriza o jornalismo e cruza informação. Se algo te parecer suspeito, não partilhes. A partilha contínua de informações falsas, ainda que não seja propositada, contribui para o ruído e desinformação. Antes, tenta descobrir a fonte e procura essa mesma informação noutros sites. Se se tratar de uma imagem, usa a ferramenta do Google que permite pesquisar por imagens e vê há quanto tempo foi publicada originalmente.
É sempre importante manter o espírito crítico e procurar por incongruências ou informação que não pareça fazer sentido. Às vezes, é instintivo. Na dúvida, vai pesquisar.
Protesta
É uma das formas de mostrar solidariedade com as vítimas, mas também de demonstrar descontentamento aos líderes políticos e pedir-lhes acção. Algumas já foram organizadas em solidariedade com a Palestina, e podes estar atento aos colectivos que as organizaram, já que as mobilizações se cruzam.
O Colectivo pela Libertação da Palestina marcou protestos em várias cidades no próximo dia 7 de Outubro, quando se assinala um ano desde o ataque do Hamas e da intensificação dos ataques israelitas na Faixa de Gaza. Ao protesto pela Palestina, junta-se também o protesto "pelo povo libanês", refere o colectivo. O mote: "Sem descolonização não há paz."
Os protestos acontecem no Porto, às 19 horas na Praça da Batalha; em Lisboa, às 18h30 em frente à embaixada israelita; e em Braga, na Avenida Central.
Esta quinta-feira, 3 de Outubro, há também uma sessão no Centro Cultural de Belém, moderada por Sandra Monteiro, directora do Le Monde Diplomatique em Portugal, sob o mote "Palestine and International Law: Between Hope and the Abyss".
Boicota
O BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanção) é um movimento pró-Palestina que quer pressionar Israel a cumprir a lei internacional. Este movimento dá conta de alguns produtos e empresas a evitar para impactar Israel.