“Não há objecção de consciência quando se trata de uma questão de saúde”

Andrea Peniche, activista da associação feminista A Colectiva, avalia o que têm de positivo e o que está em falta nas propostas de alteração à lei da interrupção voluntária da gravidez.

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Andrea Peniche diz que é essencial que as interrupções voluntárias de gravidez possam ser realizadas nas USF, para garantir maior acessibilidade das mulheres a este direito Nelson Garrido
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O PS e o Bloco de Esquerda (BE) entregaram no Parlamento projectos de lei que propõem alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), que incluem o alargamento do prazo legal para a sua realização – para as 12 semanas, no caso do PS, podendo chegar às 14 semanas em alguns casos, para as 14 semanas na generalidade dos casos, para o BE –, o fim do período de reflexão ou da participação de dois médicos no processo e alterações à forma como é encarada a objecção de consciência. Andrea Peniche diz que qualquer avanço é positivo, mas que será preciso ir mais longe.

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