Movimento cívico junta José Luís Carneiro e Rui Rio para “pensar o Porto”

Movimento Porto Com Porto, protagonizado pelo médico António Araújo, realiza a 5 de Outubro ciclo de debates sobre segurança, urbanismo e mobilidade. Rui Rio discursa no encerramento do evento.

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Rui Rio foi presidente da Câmara do Porto entre 2002 e 2013 Nuno Ferreira Santos
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O Movimento Porto Com Porto, presidido por António Araújo, director do serviço de Oncologia do Hospital de Santo António, vai realizar a 5 de Outubro o ciclo de debates Que Porto para 2045. O evento conta com a participação de nomes como os dos ex-ministros José Luís Carneiro e José da Silva Peneda e do ex-autarca do Porto Rui Rio.

António Araújo sublinha ao PÚBLICO que o movimento cívico tem escutado os cidadãos do Porto sobre as suas preocupações e decidiu abordar, neste “primeiro grande evento”, os “três temas que mais preocupam os portuenses” – a segurança, a mobilidade e o urbanismo.

Para discutir estes temas, o painel integra técnicos das várias áreas, assim como personalidades de diferentes quadrantes políticos. Desde logo o ex-ministro socialista José Luís Carneiro – um dos nomes apontados como possível candidato do PS à autarquia portuense nas eleições locais do próximo ano – até ao ex-presidente do PSD e antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio.

António Araújo vinca que a pluralidade política do painel é natural, já que o movimento a que preside é “independente e apartidário”. Rio vai participar na sessão de encerramento do evento, com o próprio António Araújo.

Sobre o ano de 2045, escolhido para mote do ciclo de debates, António Araújo justifica a escolha com o objectivo do movimento de pensar a cidade do Porto com uma perspectiva de futuro. “Nós não queremos pensar o Porto a curto prazo. Queremos pensar o Porto para o médio e o longo prazo”, sublinha.

O Movimento Porto Com Porto foi apresentado a 10 de Setembro e é um movimento cívico criado com o objectivo de “pensar a cidade do Porto” e fazê-la evoluir. No início do mês, António Araújo assegurou ao PÚBLICO que a criação do movimento não está relacionada com as eleições autárquicas que acontecem em 2025 e rejeitou a intenção de apresentar uma candidatura à câmara actualmente liderada por Rui Moreira.

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