Feira Anarquista do Livro regressa a Lisboa neste fim-de-semana
Com o objectivo de trocar ideias sobre problemáticas actuais, promete-se um conjunto de actividades e convívios. A Feira Anarquista do Livro decorre nos dias 21 e 22 de Setembro, na Casa da Achada.
A Feira Anarquista do Livro regressa a Lisboa nos dias 21 e 22 de Setembro, acolhida pela Casa da Achada, no Centro Mário Dionísio, perto do Castelo de São Jorge. Promete-se “um fim-de-semana de reencontros, descobertas e tráfico de ideias rumo à vida verdadeira”, de acordo com o site oficial da organização.
“Precisamos de muitos mundos para dar a volta a este, e a palavra impressa, bem como a criação de laços e afinidades, ficam de caminho”, acrescenta-se. Por isso, procura-se a diversidade nas bancas dos participantes, entre os quais se contam a Batalha, Chili com Carne, Antígona, Contrabando, Vozes de Dentro, Orfeu Negro, Tortuga, União Libertária e Flauta de Luz, entre outras. Na feira, “entre livros e panfletos”, celebra-se a literatura e a cultura anarquistas.
Além das bancas de editoras literárias, a Feira Anarquista do Livro também inclui várias actividades no seu programa. Apresentações de livros, projecções de filmes, performances e debates são algumas das coisas que se podem esperar deste fim-de-semana. Mas não deixa de haver, igualmente, espaço para o convívio durante os almoços e jantares, que estão incluídos no programa.
A constante entre todas estas actividades e editoras é a tomada de posição contra “o processo de fascização em curso, a carestia de vida, a indignidade na habitação, o colapso ambiental, as muitas faces do ódio racista, xenófobo, queerfóbico, transfóbico e misógino, a mercantilização de tudo, o extractivismo infinito, o aceleracionismo estuporado [e] os falcões da guerra e do genocídio”, pode ler-se numa publicação da organização na rede social Instagram.
A Feira Anarquista do Livro de Lisboa prepara-se para a sua quarta edição, na Rua da Achada, depois de já ter estado no Bairro Alto, em 2023, Penha de França, em 2018, e Mouraria, em 2017. Este ano, promete-se continuar a celebrar a cultura anarquista.
Texto editado por Ana Fernandes