Um pé no chão de madeira. Dois passos para chegar à porta. E mais quatro até sentir a espuma do mar. Dois oceanos (Pacífico e Índico) aguardam-me. Repito, há vários dias, esta incansável rotina na ilha de Kri, em Raja Ampat, na província da Papua Ocidental, Indonésia. O pequeno-almoço é servido num bungalow muito simples, sem ar condicionado, ventoinha, casa de banho privada ou WC. A internet não chega aqui (que alívio) e raramente há cobertura de rede móvel. Talvez por isso me sinta ainda mais privilegiado com a imensa beleza natural (quase) virgem.
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