Ruínas de São Paulo ou a última vontade de um português
Devido ao “amor” à Companhia de Jesus, um português legou-lhes quase toda a sua fortuna, com uma condição: que gastassem metade da herança na construção da fachada da Igreja da Madre de Deus
João Domingues de Abreu tinha apenas 36 anos quando decidiu fazer o seu testamento. Em 1626 era, portanto, um idoso, mas um idoso prudente: morreu no ano seguinte. Vivia com a mulher, Francisca Pereira, e duas enteadas, Maria e Ana da Cunha, numa cidade recém-fundada do Extremo-Oriente, baptizada “Cidade do Santo Nome de Deus” em finais do século XVI por colonos portugueses, mas raramente assim designada: mesmo na documentação coeva é quase sempre Macau.
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