Larry, o gato que vive no número 10 de Downing Street, já conheceu seis primeiros-ministros britânicos com quem partilhou a casa e, ao que tudo indica, o Governo do país já planeou como será o dia em que morrer — ainda que, por enquanto, esteja vivo.
De acordo com o The Times, que cita fonte do Governo britânico, o plano para anunciar a morte de Larry aos meios de comunicação e nas redes sociais já está delineado, com um comunicado de imprensa e elementos gráficos (como um conjunto de fotografias, guardado em segurança no sistema informático do número 10 de Downing Street) "prontos para o dia triste em que ele se for".
De acordo com a mesma fonte, o plano chama-se Ponte Larry, uma referência ao plano secreto do funeral da rainha Isabel II conhecido como Ponte de Londres.
Contudo, ainda não está confirmado que Larry, de 17 anos, terá mesmo um funeral nem como poderá ser — se terá guarda de honra ou cortejo fúnebre, se o ex-primeiro-ministro David Cameron (e responsável pela adopção do felino) vai marcar presença, nem onde é que o animal poderá ficar enterrado.
Larry nasceu em 2007 e foi adoptado em 2011 por David Cameron que decidiu dar um animal de companhia aos filhos. O gato, que na altura tinha 4 anos, assumiu ainda a função de "chief mouser" (caçador de ratos), posto que lhe garante liberdade total para circular pelos corredores do edifício. Em 2016, Cameron abdicou do cargo, mas Larry permaneceu em Downing Street por ser funcionário público e não propriedade da família.
Desde então partilhou a morada com cães de outros primeiros-ministros e agora com o gato que o actual primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, adoptou a pedido dos filhos.
Numa entrevista à BBC Radio 5, Starmer explicou que a porta de Downing Street é blindada e, como tal, não é permitido que tenha uma porta para o gato passar. Larry, por outro lado, foi fotografado várias vezes no exterior durante as conferências de imprensa.