Montenegro arriscou ao escolher Maria Luís Albuquerque para comissária europeia?
Neste P24, ouvimos Helena Pereira, editora executiva do PÚBLICO, sobre a escolha do primeiro-ministro e o que significa em termos políticos.
Era um dos nomes mais falados para o cargo e foi confirmado nesta quarta-feira por Luís Montenegro. Maria Luís Albuquerque é o nome proposto pelo Governo português para o cargo de comissária europeia.
Luís Montenegro justificou a escolha da antiga ministra das Finanças com os vários desafios económicos e financeiros no horizonte da União Europeia, a que se juntam enormes desafios nas áreas de segurança e defesa. Por isso, para o primeiro-ministro, é imperativo “que cada Estado-membro disponibilize alguns dos seus melhores”.
Maria Luís Albuquerque tem 56 anos e foi ministra de Estado e das Finanças durante o período da troika. Sucedeu a Vítor Gaspar em Julho de 2013, cargo que manteve até 2015.
No PSD, foi vice-presidente durante a liderança de Passos Coelho e em 2011 e 2015 foi cabeça de lista às legislativas, por Setúbal. É membro do Conselho Nacional do PSD e membro do conselho de supervisão da subsidiária europeia da norte-americana Morgan Stanley.
Ursula von der Leyen tinha pedido aos líderes europeus que indicassem dois nomes para o cargo, um de um homem, outro de uma mulher, com o objectivo de ter uma comissão paritária a nível de género. Montenegro acabou por apresentar apenas o nome de Albuquerque.
Pode a escolha de um nome tão ligado ao período da troika e ao Governo de Passos Coelho ser um risco para a imagem de Luís Montenegro?
Neste P24, ouvimos Helena Pereira, editora executiva do PÚBLICO, sobre a escolha do primeiro-ministro e o que significa em termos políticos.
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