Do musseque para o asfalto, Angola mostrou a sua voz independente
Construída uma renovada identidade, os músicos moveram-se entre dois mundos, o seu, o do musseque, e o do centro das cidades, palco do poder colonial. Assim criaram uma era de ouro da música angolana.
Eram os pais da música moderna angolana. Fundados em 1945 e liderados por Liceu Vieira Dias, em meados dos anos 1950 são pela primeira vez convidados a tocar no emblemático Cine-Teatro Nacional, em Luanda. Cantando em quimbundo, uma das línguas nacionais angolanas, testemunham em palco a barreira invisível, mas definitivamente presente, que marcava a existência colonial.
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