Aurélia de Souza: fotografar agora para pintar depois
A fotografia de um dos grandes artistas portugueses entra agora no Soares dos Reis, mostrando a vida em negativo de uma mulher que viveu para pintar. Restauro antecede projecto de investigação.
É difícil, se não impossível, determinar se as fotografias que terão nascido dos 200 negativos em placas de vidro cuidadosamente arrumados nas suas caixas originais de cartão, agora dispostas sobre a mesa, foram tiradas por ela ou pela sua irmã. Ambas pintavam, ambas fotografavam, e, para além disso, viviam e viajavam juntas. Atribuamos, respeitando o comunicado do Museu Nacional de Soares dos Reis, a que agora pertence e para efeitos de simplificação, o conjunto de negativos a Aurélia de Souza (1866-1922), artista entre os mais importantes pintores portugueses de sempre, sem, no entanto, esquecer Sofia, a irmã que também era talentosa.
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