O streaming salvou a indústria. Mas terá condenado os músicos?
O Spotify e outras plataformas vieram mudar as regras do jogo musical. Os investidores e as editoras multinacionais ganharam muito com isto, enquanto os artistas se sentem cada vez mais prejudicados.
Daniel Ek, o co-fundador e CEO do Spotify, recebeu perto de 345 milhões de dólares (quase 316 milhões de euros) pelas acções da empresa que vendeu desde Julho do ano passado. Mais do que Taylor Swift, a maior estrela pop da actualidade e uma das raras artistas que poderia viver – e viver muito bem – apenas com aquilo que a plataforma lhe paga, recebeu da empresa na vida inteira. E mais do que o Spotify distribuiu pelos músicos portugueses desde o lançamento, em 2008. Não obstante, segundo a comissão de valores mobiliários dos EUA, o sueco continua a deter mais de 30 milhões de títulos, entre 10% e 15% do total.
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