A Torre Sem Sombra, Alien: Romulus e outras estreias para esta semana
O Ípsilon e o Cinecartaz mostram-lhe quais os filmes que se estreiam hoje.
Gu Wentong (Xin Baiqing) inicia um relacionamento amoroso com Ouyang Wenhui (Huang Yao), uma jovem fotógrafa bastante mais nova do que ele, que luta contra o trauma de ter sido abandonada em criança. Quando ele descobre o paradeiro do pai, de quem perdeu o rasto há mais de 40 anos, é encorajado por ela a tentar uma reaproximação. Esse percurso vai fazê-lo repensar o relacionamento com a própria filha, de quem se foi afastando ao longo do tempo, e reavaliar a forma como tem levado a sua vida até aqui.
Estreado no Festival de Cinema de Berlim, onde esteve em competição, um drama meditativo sobre relações humanas que conta com assinatura do realizador e escritor chinês de ascendência coreana Zhang Lu.
A Torre Sem Sombra, o título do filme, refere-se ao templo Miaoying, um monumento budista situado no distrito de Xicheng, Pequim, local onde mora o protagonista. O formato torna difícil ver a sua sombra a qualquer hora do dia, o que deu origem a uma lenda que diz que ela só pode ser encontrada a cerca de três mil quilómetros de distância, no Tibete, o lar espiritual do templo.
Com produção da Scott Free Productions e da Brandywine Productions, este sétimo episódio do universo Alien tem realização do uruguaio Fede Álvarez (A Noite dos Mortos-Vivos, Nem Respires, A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha), que co-escreve o argumento em parceria com Rodo Sayagues, seu colaborador habitual e realizador de Nem Respires 2.
A acção situa-se entre os dois primeiros filmes da saga — Alien - O 8.º Passageiro (Ridley Scott, 1979) e Aliens: O Rencontro Final (James Cameron, 1986) — e segue um grupo de jovens colonizadores que decidem explorar a estação espacial Romulus, há muito abandonada. Lá eles vão deparar-se com algo aterrador: uma enorme colónia de seres alienígenas que, para sobreviverem, se hospedam no interior do corpo de outros seres vivos para se alimentarem da sua carne.
Os actores Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux, Isabela Merced, Spike Fearn e Aileen Wu assumem as personagens principais.
No ano 2000, Luís Ismael e a sua trupe de amigos surpreenderam toda a gente com uma pequena produção independente que alcançou um inesperado sucesso junto ao público. Quatro anos depois, criaram uma segunda parte que fez com que cerca de 58 mil espectadores enchessem as salas de cinema portuguesas durante os meses em que se manteve em exibição. Em 2012, o sucesso repetiu-se com Balas e Bolinhos - O Último Capítulo, que veio encerrar uma trilogia que se tornaria de culto.
Agora, Rato, Tone, Quim Culatra e Bino (Jorge Neto, Luís Ismael, J. D. Duarte e João Pires), o mais famoso grupo de "cromos" do Norte, são obrigados a regressar às origens — que é o mesmo que dizer às casas dos pais —, e têm mais algumas coisas para dizer.
Na juventude, Vera (Lola Dueñas) deu o seu filho para adopção, passando o resto da vida a tentar recuperá-lo. Cora (Ana Torrent), que nunca conseguiu engravidar, optou por cuidar de uma criança sem família. Um dia, as duas mulheres encontram-se. São ambas mães de Egoz (Manuel Egozkue), que está prestes a fazer 18 anos. Depois desse momento crucial na vida de cada um deles, nada será como antes.
Estreado no Festival de Cinema de Veneza, esta primeira incursão em longa-metragem do espanhol Víctor Iriarte é um drama sobre o trauma das 300 mil crianças retiradas às suas famílias de origem pelo Regime Franquista (1939-1975).
Quando uma história é escrita, o habitual é que as personagens fiquem presas ao papel. Mas o que aconteceu a Harold foi algo bastante inusitado. Nascido e criado dentro de um livro, ele tem um lápis mágico que materializa absolutamente tudo o que é possível desenhar. Um dia, decide que é chegada a hora de espreitar o mundo físico. Para isso, desenha uma porta para o “lado de fora” e, acompanhado pelos seus dois melhores amigos, salta das páginas de onde nunca tinham saído.
Felizmente para eles, no mundo real o lápis mantém-se capaz de criar tudo o que necessitam, o que lhes vai facilitar a vida durante todo o tempo em que tentam perceber as regras das pessoas de verdade. Mas o problema surge quando Gary Natwick, um bibliotecário que ambiciona tornar-se escritor, se apercebe das potencialidades do objecto e decide roubá-lo.
Produzido por John Davis e realizado por Carlos Saldanha (Robôs, Idade do Gelo 2: Descongelados, Rio 1 e 2, e Ferdinando), uma comédia de aventura que mistura animação e imagem real. O argumento é da autoria de David Guion e Michael Handelman e tem por base o livro infantil homónimo escrito em 1955 por Crockett Johnson (1906-1975). A dar vida aos protagonistas estão Zachary Levi, Lil Rel Howery, Zooey Deschanel e Benjamin Bottani, entre outros.
Apesar de partilharem a mesma família adoptiva, Gracie e Pedro não poderiam ser mais diferentes: ela é uma cadelinha de raça pura, orgulhosa e cheia de si; ele é um gato auto-suficiente que, apesar de muito acarinhado, nunca chegou a deixar alguns dos seus hábitos de vadio.
Quando a família Barbosa decide vender a casa onde vivem e mudar-se para Salt Lake City, no Utah (EUA), eles são colocados numa jaula de transporte de animais, para seguirem no mesmo avião que os seus donos humanos. Mas, infelizmente, a companhia aérea comete um erro e eles são deixados para trás. Completamente perdidos e a poder apenas contar um com o outro, Gracie e Pedro vão ter de arranjar um modo de se reunir com a sua família, que está devastada com a perda.
Realizado por Kevin Donovan e Gottfried Roodt, um filme de animação para toda a família que, na versão original conta com as vozes de Claire Alan e Cory Doran, Bill Nighy, Brooke Shields, Danny Trejo e Al Franken.