Um avô assim não se inventa: Sandro William Junqueira, Emídio e Ermelinda
Sandro William Junqueira transformou, com muito talento, a vida do seu avô materno num inteligente exercício criativo que a faz parecer ficcional.
Costuma dizer-se, por vezes, que a vida é maior (ou mais imaginativa) do que a ficção. Ou que, pelo menos, a vida imita a ficção, e não o contrário. A vida aventurosa do avô materno de Sandro William Junqueira é uma prova daquelas duas afirmações. O escritor, que confessa não o ter conhecido bem, ouviu e gravou, ao longo de dois anos, relatos familiares — sobretudo da avó, a Ermelinda do título. Primeiro, nasceu um texto dramatúrgico, que o próprio autor encenou e interpretou; depois, e à semelhança do que já acontecera com outras peças teatrais da sua autoria, escreveu o romance.
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