Fabiana Palladino sai do limbo virtual — e estará no Kalorama

A britânica começou como extensão do mito Jai Paul: uma artista nas sombras, com música ultra-estilizada e de ar rarefeito. O álbum de estreia é um meio-termo entre o enigma pop e a balada de estádio.

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Filha do afamado baixista Pino Palladino, Fabiana não é uma nepo baby Buster Grey-Jung

Grande música implica uma grande história? Não, sob pena de sofrer as consequências: à falta de um chamariz, um disco arrisca-se a definhar sem atenção. Uma celebridade, se tiver traquejo suficiente e um público cativo, não precisa de engendrar um novo engodo a cada lançamento. Mas às vozes emergentes, sempre em risco de irem parar à pasta de spam, convém um distintivo excepcional, um bom parentesco, uma chave de leitura. Em alternativa, podem copiar o modelo dos Sault, de Burial ou da nova aposta da XL, Fabiana Palladino: um jogo de sombras.

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