Benfica goleia o Feyenoord e promete muito
No jogo de apresentação aos sócios os “encarnados” jogaram bem e mostraram qualidade. Na sexta-feira jogam com o Fulham, no último particular da pré-época.
O Benfica venceu e convenceu no jogo de apresentação aos sócios, neste domingo, no Estádio da Luz. O Feyenoord foi atropelado por um início estonteante dos “encarnados” que marcaram quatro golos em 18 minutos e realizaram uma primeira parte de muito bom nível. O segundo tempo, com muitas alterações, já foi bem pior, mas ficaram boas indicações para os “encarnados” e a Taça Eusébio (pela quinta vez em 12 edições), após um triunfo por 5-0.
O Feyenoord quase nem percebeu o que lhe estava a acontecer nos primeiros 20 minutos do jogo. A jogar de forma rápida, intensa, objectiva, o Benfica “atropelou” a equipa neerlandesa que viu a partida decidir-se nesse período.
Com uma pressão “alta” bem feita e processos simples, para além de muita inspiração de alguns dos titulares, o Benfica colocou-se em vantagem no marcador no primeiro remate que fez à baliza. Prestianni, aposta de Roger Schmidt para jogar de início, aproveitou um mau alívio para marcar um golaço, num pontapé em arco, indefensável.
A Luz “explodia” e manteve-se em ignição com a sucessão de golos. Os dois de Pavlidis (já tradicionais nesta pré-época, que leva sete golos em cinco jogos) surgiram no mesmo minuto e depois ainda houve tempo para o primeiro de Beste, na marcação de um livre directo e que contou com a ajuda de um desvio num adversário.
Estava encontrado o vencedor e assistiam-se a boas exibições individuais. Composto num 4x4x2, o Benfica tinha em Pavlidis um ponta-de-lança lutador e eficiente e em Prestianni um avançado móvel, esforçado e oportuno. João Mário, a jogar no flanco direito, onde se sente mais à vontade, esteve influente e ligado ao jogo (o que muitas vezes não se viu a temporada transacta), enquanto no outro flanco Aursners revelava a qualidade habitual.
Já o centro do terreno esteve muito bem policiado por Florentino e Leandro Barreiro, com este último, em especial, a revelar muita garra e excelentes pormenores, sempre incisivo quando tinha a bola nos pés.
Até ao intervalo, o Benfica podia ainda ter dilatado mais o marcador, com Prestianni a enviar uma bola à barra da baliza adversária, bem perto do intervalo, com o Feyenoord a ser uma equipa pouco mais do que inofensiva.
No segundo tempo vieram as habituais substituições e o jogo perdeu um pouco de qualidade. Apesar disso, o Benfica continuou melhor em campo e marcaria ainda o quinto golo, na sequência de um cruzamento de Tiago Gouveia e de um cabeceamento perfeito de Arthur Cabral.