O pai demorou a ser convencido. Resistia à ideia de ver as duas filhas menores irem para Portugal para junto da mãe. “Não vão ser ninguém se saírem de São Tomé”, opinou, referindo-se, em particular, à mais nova, Enezenaide Gomes, de nove anos, que descrevia como “o diabo em pessoa”. Palavras que a jovem transformou em motivação nos anos seguintes, na sua caminhada até ao patamar mais alto do atletismo mundial.
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