Manuel Goulão quer vedar os nossos dados a qualquer ataque, mesmo que seja quântico
Investigador português radicado no Japão é o segundo vencedor do Prémio Vencer o Adamastor, com um projecto destinado a garantir a privacidade face à futura ameaça da computação quântica.
A privacidade é um direito fundamental para todos. Embora as fugas de dados pessoais ou a presença em redes sociais tenham esbatido os limites da privacidade, as comunicações entre governos, empresas ou pessoas devem continuar a ser protegidas – mesmo num mundo em que já existam os poderosos computadores quânticos a trabalhar a todo o vapor. A antecipação é um atributo valioso e Manuel Goulão, investigador português radicado no Japão, sabe disso. A sua análise à capacidade e segurança de um protocolo de criptografia pós-quântica (ou seja, que pode ser usada contra computadores quânticos) não só mostrou bons resultados, como lhe garantiu vencer a segunda edição do Prémio Vencer o Adamastor.
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