Em defesa da necrocracia
Um tiro dois centímetros ao lado teria mudado alguma coisa? Os sistemas democráticos continuam a parecer preferir candidatos vivos, um preconceito biológico cada vez mais difícil de justificar.
Em 1979, depois de meia década a explorar premissas mais ou menos implausíveis (E se um hotel estivesse assombrado? E se uma cidade fosse invadida por vampiros?) Stephen King sentou-se a escrever o seu quinto romance, A Zona Morta, no qual estabeleceu um cenário muito mais corriqueiro: e se um americano com uma arma tentasse matar um político?
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